quarta-feira, 6 de junho de 2007

LUZ DA VIDA...


Lembro-me bem daquele dia,
Quando das trevas e sem direção,
Pedi-lhe que delas me ressurgisse;
Pois só um sorriso eu queria,
De tantos que outrora eu sabia,
E que há muito tempo sequer existia.

--Começava um novo caminho--

O que sempre julgara em vão,
Convertia-se, sem que eu sentisse,
Num novo e lindo universo!
Meu arco-íris não mais era de uma só cor...
Também, já podia aspirar, o perfume de uma flor.
A brisa do vento, suavemente, soprava-me em verso,
Aquelas tuas palavras, que de tão sábias e de especial carinho,
Conduziram-me à beleza da vida e ainda me fazem crer,
Que viver é preciso... E eu quero e adoro viver!
(Silvânia Barros – em 06/06/2007).


Dedico este poema à minha querida psicoterapeuta e eterna amiga Maria Gorette.

2 comentários:

Bel disse...

Que lindo amiga!
Adoro saber que está assim feliz e de bem com a vida. A vida é realmente linda e temos que aproveitar cada segundo dela. Adorei seu jeito de escrever, falou com a alma, alma da poeta que há muito gritava querendo ver as palavras jorrarem como belos poemas...Parabéns querida. Beijos

Tadeu Paulo disse...

Que fantástico! Bravôôôôô!!!
Olha, tão logo acabei de beber essa poesia "LUZ DA VIDA", tomei outro trago; repeti...; pela quarta vez fui à taça do conhecimento lírico, e, desta vez, com mais calma, com vagar, atento a cada um dos demorados goles... Te confesso: é a primeira luz, clara, forte, brilhante, diáfana, prateada... que me embriaga, e, com muita categoria, me arrebata!
Muitos Beijos..