domingo, 24 de junho de 2007

AMOR DE MENTE...


Amar é viver!
Pra mim, também é...
Se você diz que me ama,
Deveria viver! Não(!) estar morto amando...
E se minha vida é você,
Porque tenho que viver morrendo?

És minha razão de viver.
Por ti, até posso morrer.
... TODAVIA ...
Pelo frio lado da razão,
Como posso morrer,
Se não queres viver,
Se nem tens coração?

Como(?) amar só no pensamento,
Se o amor é viva presença!
É necessidade de proximidade,
É total e prazerosa interação:
É toque, é olhar, é gosto, é cheiro...
Amor de mente não se sente!

O tempo não espera...
O tempo passa...
Em tua longa espera,
O tempo terá pressa.
Talvez, este mesmo tempo,
Já não te espere... Não há mais tempo!

(Silvânia Barros – 24/06/2007).

quarta-feira, 13 de junho de 2007

AMOR(E), AMAR...


AMOR...
Palavra bendita e sempre dita,
Sublime e terno sentimento.
De todos... O maior!
Nem sempre entendido;
Talvez... Só compreendido
Por tantos e quantos,
Enquanto, não sei quanto;
Da forma que se acredita
E que se sabe a melhor!

Amor em mim,
Amor sem fim,
--- SIM! ---
Sinto assim...

AMAR...
É se entregar,
É doação bela e pura.
É mistério, carinho e respeito.
É pedir desculpas,
É desculpar com o coração.
É rir e chorar junto,
É brincar... E de mãos dadas passear.
É um beijo, um abraço, um olhar.
É paixão ardente e desejo mútuo,
É fogo queimando o peito.
É sonho e fantasia,
É doce loucura sem culpas,
É prazer que extasia!

AMOR,
Não tem de ser dor e nem sofrimento.
Tampouco, contínuo tormento.
É fonte de luz e calor,
Que nos emana do Pai Criador!

(E)

AMAR,
Não é escolha; não é pedido.
É sim (!), no coração sentido.
Vem da alma, que é teu lugar...
Não pode e nem tem que se acabar!

(Silvânia Barros – em 13/06/2007).

quarta-feira, 6 de junho de 2007

LUZ DA VIDA...


Lembro-me bem daquele dia,
Quando das trevas e sem direção,
Pedi-lhe que delas me ressurgisse;
Pois só um sorriso eu queria,
De tantos que outrora eu sabia,
E que há muito tempo sequer existia.

--Começava um novo caminho--

O que sempre julgara em vão,
Convertia-se, sem que eu sentisse,
Num novo e lindo universo!
Meu arco-íris não mais era de uma só cor...
Também, já podia aspirar, o perfume de uma flor.
A brisa do vento, suavemente, soprava-me em verso,
Aquelas tuas palavras, que de tão sábias e de especial carinho,
Conduziram-me à beleza da vida e ainda me fazem crer,
Que viver é preciso... E eu quero e adoro viver!
(Silvânia Barros – em 06/06/2007).


Dedico este poema à minha querida psicoterapeuta e eterna amiga Maria Gorette.

sábado, 2 de junho de 2007

SE... O VERBO EM RIMAS...


Ah... Mas se eu pudesse...
E se o Pai assim o quisesse
Pediria que te buscasse
Pra que sempre eu ficasse
Juntinho a ti sem impasse.
Sem barreiras, você me amasse.
Com muito amor me abraçasse
E em real sonho se transformasse
Tudo o que um dia pensei pudesse...

(Silvânia Barros – 02/06/2007).

sexta-feira, 1 de junho de 2007

INQUIETAÇÃO...


Pensar, pensar...
Procurar soluções, procurar...
Opções insuficientes e inevitáveis.

Malditas escolhas, sem escolha!
Atitude!
Razão!
Ação!
Incertezas e dúvidas insuportáveis.
Inquietude...
Decisão!
Solução!

Minha mente não quer mais pensar...
Meu corpo não quer mais penar...
Minha alma clama por paz.

Abraça-me,
Quero que me acolha.
Faz...
Agora...
Sem medo, com confiança,
Sinto a luz da esperança.
Estou bem.
Tudo se foi embora...
(Silvânia Barros – 01/06/2007).