
As doenças existem,
E elas contaminam
Tanto o nosso corpo,
Quanto a nossa alma.
Há as que são incuráveis;
Porém, muitas têm a garantida cura.
Seria possível uma imunização contra o sofrimento?
Parece-me que sim, pois conheço alguém que é imune.
Não que o queira julgar, mas as suas atitudes o denunciam.
Talvez, também, esta imunidade seja uma monstruosa máscara
Ou um escudo feito de aço bem duro, que o impede de exteriorizar este mal.
Aliás, não ter sentimentos de amor, nem expressá-los,
Ou se os temos num egoísmo desprezível,
Sem compartilharmos e respeitarmos o outro,
Analiso-os como sintomas explícitos de uma séria enfermidade.
Concordo com quem diz que a dor é inevitável.
Discordo da fala de que o sofrimento seja opcional.
(Que me perdoe o nosso grande Carlos Drummond de Andrade)
Em tese ou em filosofia esta posição é correta,
Desde que tudo o que fazemos em nossa vida são “escolhas”,
O tão aclamado e denominado “livre arbítrio”!
Gostaria de pedir àquela certa pessoa, a receita milagrosa desta vacina.
Quem sabe, o sofrimento exacerbado que me acomete também é uma doença?
Amar alguém que se diz apaixonado por mim, mas que prefere se isolar, não dando conta de assumir este amor seria insanidade de minha parte?
O meu mal eu sei de onde vem... Ele também conhece bem!
Também é fato, de que sou ciente e consciente do medicamento adequado à minha cura. Somente ele o tem e não quer me dar... É uma poção simples, porém, mágica e certeira.
Esta é a única e poderosa! É feita de um bálsamo miraculoso.
Entretanto, se eu não a tiver, posso encontrar vários “analgésicos” em qualquer lugar que eu vá, pois estes me aliviarão os sintomas...
Não é o que sonhei e quero para que eu me sinta saudável.
Mas, pelo menos, posso me sentir melhor e tocar a minha vida de um jeito alternativo...
Até... Não sei quando.
Mas seja o que Deus quiser!
(Silvânia Barros – em 16/08/2007).
E elas contaminam
Tanto o nosso corpo,
Quanto a nossa alma.
Há as que são incuráveis;
Porém, muitas têm a garantida cura.
Seria possível uma imunização contra o sofrimento?
Parece-me que sim, pois conheço alguém que é imune.
Não que o queira julgar, mas as suas atitudes o denunciam.
Talvez, também, esta imunidade seja uma monstruosa máscara
Ou um escudo feito de aço bem duro, que o impede de exteriorizar este mal.
Aliás, não ter sentimentos de amor, nem expressá-los,
Ou se os temos num egoísmo desprezível,
Sem compartilharmos e respeitarmos o outro,
Analiso-os como sintomas explícitos de uma séria enfermidade.
Concordo com quem diz que a dor é inevitável.
Discordo da fala de que o sofrimento seja opcional.
(Que me perdoe o nosso grande Carlos Drummond de Andrade)
Em tese ou em filosofia esta posição é correta,
Desde que tudo o que fazemos em nossa vida são “escolhas”,
O tão aclamado e denominado “livre arbítrio”!
Gostaria de pedir àquela certa pessoa, a receita milagrosa desta vacina.
Quem sabe, o sofrimento exacerbado que me acomete também é uma doença?
Amar alguém que se diz apaixonado por mim, mas que prefere se isolar, não dando conta de assumir este amor seria insanidade de minha parte?
O meu mal eu sei de onde vem... Ele também conhece bem!
Também é fato, de que sou ciente e consciente do medicamento adequado à minha cura. Somente ele o tem e não quer me dar... É uma poção simples, porém, mágica e certeira.
Esta é a única e poderosa! É feita de um bálsamo miraculoso.
Entretanto, se eu não a tiver, posso encontrar vários “analgésicos” em qualquer lugar que eu vá, pois estes me aliviarão os sintomas...
Não é o que sonhei e quero para que eu me sinta saudável.
Mas, pelo menos, posso me sentir melhor e tocar a minha vida de um jeito alternativo...
Até... Não sei quando.
Mas seja o que Deus quiser!
(Silvânia Barros – em 16/08/2007).